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Criamos herdeiros ou sucessores?

Informe Planejamento Patrimonial

(18/04/2023)

Nasce uma criança, nasce um pai e/ou uma mãe culpados e inseguros.

Um dos maiores desafios que temos é conferir aos nossos filhos autonomia e independência, ao mesmo tempo que lhes damos proteção.

O que queremos é o paradoxo de que eles sejam capazes de construir seu caminho, mas de forma segura.

Por vezes, esse caminho começa de onde paramos ou com o que deixamos para adiantar a caminhada.

Mesmo os pais que não ligam para que os filhos continuem o seu “legado, esperam sim que, no campo patrimonial, os filhos façam bom uso do que recebam em vida.

E aqui entra o problema.

Nos diversos dilemas da criação de filhos, um erro comum é não cuidar para que os filhos se inteirem dos negócios ou sequer do patrimônio.

Há uma séria interrupção de continuidade.

Nesse momento, o que temos são herdeiros. Pessoas que recebem meramente um conjunto de bens e caem de paraquedas na sua administração. Com frequência, só se preocupam em transformar aquilo em dinheiro para usar de outro modo, sem qualquer preocupação com o valor ou o esforço na construção.

Deveríamos estar buscando criar sucessores.

Não pessoas que sigam nossas pegadas e percam sua individualidade. Ser um sucessor não é isso.

Sucessor é sim, uma pessoa que entende que os caminhos profissionais podem ser distintos, mas que os ativos construídos ao longo de uma vida valem mais do que seu montante financeiro. É alguém capaz de dar continuidade à construção de um legado familiar.

O sucessor entende a composição do acervo familiar e promove seu desenvolvimento por meio de regras de administração.

Um dos meios que as famílias vêm encontrando para isso é a inclusão dos herdeiros nas Holdings Patrimoniais Familiares, em funções de acompanhamento e aconselhamento inicialmente, para que mesmo em vida – ainda vinculados à vontade dos instituidores – consigam assumir funções de gerência.

Isso dá continuidade aos negócios familiares (não necessariamente empresariais) e os faz prosperar.

Instituem-se verdadeiras regras de governança corporativa no âmbito familiar, de acordo com a natureza de cada núcleo familiar mesmo.

A LBZ Advocacia atua auxiliando clientes na criação de Holdings e de regras familiares que potencializem e maximizem o seu patrimônio.

Nossa equipe, como sempre, está à disposição para auxiliar nas repercussões desse tema.

Daniel Bijos