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Não Acredita Em Papai Noel, Mas Acredita Que O Governo Sabe O Que É Melhor Para O Seu Patrimônio?

Notícia

Prezados clientes e colaboradores:

Final de ano traz uma reflexão diferente.

Adultos não acreditam em Papai Noel e, se perguntar, poucos acreditam que as decisões do Estado são o melhor para o indivíduo. Alguns nem acreditam que o Estado decida bem para a coletividade…

Ainda assim, essas mesmas pessoas deixam seu patrimônio totalmente à mercê das vontades do Estado quando se trata de regular sua sucessão.

Permitem que a boa parte do que sofreram para juntar e manter ao longo da vida seja perdido com impostos que não são necessariamente devidos.

Autorizam que a divisão entre seus herdeiros siga o que alguém no Século XVIII definiu como melhor.

É um contrassenso, não?

Há várias razões para isso.

Uma delas é que o acúmulo de patrimônio é algo relativamente recente.

Há cem anos, a elite que tinha patrimônio era absolutamente ínfima. Há algumas décadas, a herança máxima da classe média era apenas um imóvel e, talvez, uns trocados no banco.

Hoje, a situação mudou demais. Idosos e famílias têm mais de um imóvel, ainda dirigem, possuem aplicações financeiras, participações societárias.

Isso sem contar a mudança na própria sociedade. Você, que está lendo esse texto, provavelmente têm um pai e uma mãe, que são os mesmos dos seus irmãos. Não faz parte, ainda, da geração com dois pais, duas mães ou alguns meios-irmãos. Os inventários pelos quais passou não devem ter sido complicados.

Será assim com seus filhos? Você tem só um terreninho ou acha que esse será seu patrimônio final? Seus filhos têm meios-irmãos?

Essa nova configuração patrimonial e familiar tem repercussões gigantescas na sucessão e, sinto informar, o legislador não está nem aí para ela; assim como não está nem aí para mostrar para as pessoas o caos que é a sucessão nestes casos.

Nesse assunto, sinto dizer, não é conveniente confiar no governo. Papai Noel deve ser mais coerente…

Ou seja, mais do que há 20 ou 30 anos, a família moderna não pode deixar a sua sucessão sujeita a regras do Estado. É necessária a criação de regras próprias.

E existem vários instrumentos para isso. Testamento, Holding, doação, usufruto, seguros…

Da mesma forma que se você quiser um presente de Natal, não pode mais confiar apenas numa cartinha endereçada ao Polo Norte, se quiser ter segurança, economia e tranquilidade na sucessão, precisa assumir responsabilidade por resolver a situação da maneira que julgue mais relevante.

Nossa equipe, como sempre, está à disposição para auxiliar nas repercussões desse tema.
Daniel Bijos